E haja opinião. A Ascensão Skywalker estreia em meio a críticas que vão de "fenomenal" a "filme-zumbi" mais rápido do que a velocidade da luz - uma reação para a qual o diretor J.J. Abrams já estava preparado quando conversamos com ele e o elenco, em agosto.
"Tudo que fazemos é tentar entreter as pessoas e contar uma história da melhor forma possível, com as melhores intenções. Mas isso não significa que vamos agradar a todos. Algumas das decisões que tomamos neste filme vão chocar as pessoas, deixar algumas bravas e fazer outras rirem ou chorarem de emoção. Não tem como prever. Você simplesmente não sabe".
Abrams voltou ao universo Star Wars em uma reviravolta daquelas que só Hollywood pode proporcionar, após o diretor Colin Trevorrow (Jurassic World) ser afastado do projeto. E, em um desafio adicional, ele ainda teve de lidar com as escolhas controversas de Os Últimos Jedi - que caíram bem com a crítica, mas nem tanto com os fãs.
Abrams, no entanto, jurou de pés juntos que não teve que alterar nada em decorrência do filme de Rian Johnson (não tenho tanta certeza assim, mas isso é assunto para outro texto). "Nós tínhamos um plano geral traçado logo de início. Cada criador vai encontrar algo que o inspira e que ele quer enfatizar. Nada do que Rian fez desfez o que eu pensava que eu iria acontecer", explicou.
No fim das contas, o cineasta se sentiu grato por ter a oportunidade de retornar ao universo criado por George Lucas. "Star Wars foi tão importante para mim quando eu era criança, e continua a ser. Sou muito grato e não poderia estar mais empolgado com o que temos", contou, antes de comemorar o fato de que o Episódio IX reúne, pela primeira vez, o trio principal, bem à moda da trilogia clássica.
"Este é o primeiro filme em que vemos esse grupo de amigos juntos em uma aventura, o que, para mim, é o que define a sensação de Star Wars".