"Eu pintei os cabelos de rosa", diz Maisie ao UOL, ao ser questionada sobre como está lidando com o iminente fim da série, cujas filmagens se encerraram em julho. "São pequenas coisas. Eu e Sophie [Turner, a Sansa] fizemos tatuagens. Nós estávamos sob contrato há tantos anos, e foram anos muito definitivos de crescimento. As pessoas superam esse tipo de coisa pintando o cabelo de rosa", acrescenta, brincando.
Irmãs em frente às câmeras e melhores amigas nos bastidores, Maisie e Sophie já haviam tatuado a data em que entraram para a produção, o dia 8 de julho de 2009. Mas, desde o fim das filmagens, cada uma delas gravou a série na pele de outras formas. Maisie eternizou a expressão "no one" (ninguém), enquanto Sophie desenhou um lobo, símbolo da casa Stark, acompanhado da expressão "the pack survives" (a alcateia sobrevive).
"Geralmente as pessoas fazem isso com 15, 16 anos, mas eu não podia, então estou fazendo agora. São coisas da vida que não pudemos fazer por muito tempo, e agora estou fazendo tudo de uma vez. Tem sido muito divertido e libertador", define a atriz, momentos antes de apresentar na CCXP 2018 (Comic Com Experience), em São Paulo, um painel com o colega John Bradley-West, o Samwell Tarly, e os criadores da produção, David Benioff e Dan Weiss.
John, ao lado de Maisie, compartilha da sensação de liberdade. Ele não era tão jovem quanto a atriz quando entrou na série --já tinha 21 anos--, mas também encontrou em "Thrones" seu primeiro trabalho na TV. "É muito intenso. A série se torna uma grande parte do seu trabalho; talvez a melhor parte, a joia da coroa.
Mas você quer fazer mais coisas, crescer como um ator e não ser só um ator de 'Game of Thrones', mas um ator que fez 'Game of Thrones' e muitas outras coisas da qual pode se orgulhar.