Ele já foi ídolo infanto-juvenil, trabalhou em filmes ícones dos anos 1980, como "Picardias Estudantis" (1982) e "Arizona Nunca Mais" (1987), e até ganhou o tão sonhado Oscar, por sua interpretação em "Despedida em Las Vegas" (1995). Mas, ao chegar aos anos 2000, enveredou por uma errática e prolífera carreira em filmes de gênero, alguns de gosto muito duvidoso, como "O Sacrifício" (2006), sem, no entanto, perder a aura de um dos mais populares astros de Hollywood.
Aos 55 anos, celebrado no último dia 7 de janeiro, Nicolas Cage ainda cultiva uma legião de fãs que não conhece fronteiras. O ator, que já teve sua fase mocinho de comédias românticas, como "Lua de Mel a Três" (1992) e "Atraídos Pelo Destino" (1994), é recebido como um ídolo até países asiáticos, sempre à espera do próximo projeto excêntrico do americano, como "211", de York Alec Shackleton, policial rodado na Bulgária, ou o thriller "Running With the Devil" (2019), de Jason Cabell, ambientado na Colômbia.