Cafés de Paris reabrem mantendo distanciamento social
Por Geert De Clercq
PARIS (Reuters) - O Café de Flore de Paris, que já teve Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre entre seus frequentadores, espalhou suas mesas pela calçada diante da livraria adjacente e reabriu nesta terça-feira pela primeira vez em 11 semanas.
Os vizinhos puderam voltar a saborear seu espresso matutino, mas só em mesas instaladas a um metro de distância uma da outra, já que o governo permitiu que cafés e restaurantes abram terraços, suspendeu as restrições a viagens dentro da França e permitiu banhos de sol nas praias.
"Voltamos para casa", disse a frequentadora Rachel no café do bairro da sofisticada margem esquerda da capital francesa. "O horário da manhã é o horário do café. Estamos redescobrindo hábitos antigos."
Em toda a cidade, proprietários de cafés tomaram conta das calçadas para maximizar o número de mesas que podem montar. Todos tiveram que apresentar sua nova configuração às autoridades locais pela internet, e nos próximos dias seu novo projeto será inspecionado.
Aqueles com pouco ou nenhum espaço exterior tiveram menos sorte.
No Boulevard Saint-Germain, que é ladeado de lojas e fica diante do Café de Flore, a Brasserie Lipp, que continuou funcionando durante a Segunda Guerra Mundial, mas fechou por causa da pandemia de coronavírus, mantinha as portas fechadas.
Apesar do céu azul, os negócios andavam devagar. Os atendentes usavam máscaras e disseram que ainda estão se habituando às novas condições. Alguns cafés substituíram cardápios por lousas, e outros pediam aos clientes que escaneassem um código de barras para abrir o menu em seus smartphones.
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