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Egito adia planos de capital administrativa e museu por coronavírus

O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, em discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova York - Dave Sanders/The New York Times
O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, em discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova York Imagem: Dave Sanders/The New York Times

Mohamed Wali e Mahmoud Mourad

Da agência Reuters, em Cairo (Egito)

04/04/2020 16h19

O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, adiou hoje a transferência de funcionários públicos para uma nova capital administrativa de 2020 para 2021 devido à epidemia de coronavírus, em um revés para um projeto emblemático para Sisi que já enfrentou atrasos.

Sisi também adiou o lançamento de outros grandes projetos, incluindo o Grande Museu Egípcio e o Museu Nacional da Civilização Egípcia para o próximo ano, informou a Presidência em comunicado.

A decisão ocorreu "devido às circunstâncias e repercussões do processo de combate à disseminação do novo coronavírus, tanto em nível nacional quanto global", afirmou o documento.

O primeiro grupo de funcionários públicos seria transferido em junho para o distrito governamental na nova capital administrativa ainda em construção, 45 km a leste do Cairo.

O governo de Sisi disse que deseja começar a administrar o Egito a partir da nova cidade em meados de 2020. Mas o projeto de US$ 58 bilhões sofre para arrecadar fundos e enfrenta outros desafios após a saída de alguns investidores.

*Colaborou Nadia El Gowely