Dançarinos de hip-hop do Iêmen são reprimidos mesmo após saída da Al Qaeda
MUKALLA, Iêmen (Reuters) - Cinco dançarinos de hip-hop do Iêmen acharam que seu problemas haviam acabado quando os militantes islâmicos que os haviam proibido de se apresentar foram derrotados por forças apoiadas pelos Emirados Árabes Unidos na cidade portuária de Mukalla três anos atrás.
Mas no mês passado forças de segurança iemenitas detiveram brevemente os cinco membros da banda WaxOn, quebraram seu equipamento e só soltaram os dançarinos depois que eles assinaram um documento no qual dizem que não dançarão mais hip-hop em público.
"A polícia disse que é um pecado religioso", afirmou Salman Basuad, um dos integrantes da banda. Outro deles, Mohammed Al Ameeri, disse: "Os agentes foram muito violentos. Eles nos trataram como se fôssemos terroristas".
As forças de segurança locais não responderam de imediato a um pedido de comentário da Reuters.
O líder da WaxOn, Mohammed Basaud, disse que a proibição o lembrou da "era Al Qaeda", quando os dançarinos também foram proibidos de se apresentar publicamente.
A Al Qaeda da Península Arábica (AQAP) controlou um mini-Estado em Mukalla, cidade do sul iemenita, entre 2015 e 2016 e mais tarde foi derrotada por forças auxiliadas por uma coalizão de liderança saudita, que interveio na guerra civil do Iêmen para levar seu presidente deposto, Abd-Rabu Mansour Hadi, de volta ao poder.
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