"Mary Poppins" volta aos cinemas com elenco novo e toque de nostalgia
Por Jill Serjeant
LOS ANGELES (Reuters) - Voando entre as nuvens com um guarda-chuva preto e segurando sua característica bolsa estampada, a excêntrica babá britânica Mary Poppins teve uma volta "quase perfeita" na quinta-feira, mais de 50 anos depois de encantar as plateias de todo o mundo pela primeira vez.
"O Retorno de Mary Poppins", que se passa cerca de 20 anos após o filme que fez de Julie Andrews uma estrela, estreou em Los Angeles com um novo elenco e trilha sonora, mas com referências nostálgicas ao título original.
"Mary Poppins", filme de 1964 estrelado por Julie e Dick Van Dyke, rendeu um Oscar de melhor atriz à protagonista e contou com uma trilha sonora premiada, com títulos que se tornaram clássicos como "A Spoonful of Sugar" e "Supercalifragilisticexpialidocious".
Em "O Retorno de Mary Poppins", Emily Blunt interpreta a firme, mas gentil e cantante babá que chega a Londres no início do século 20 para cuidar dos filhos dos já crescidos irmãos Banks, que aparecem no filme original.
Como no primeiro, "O Retorno de Mary Poppins" tem sequências de fantasia e muitos números musicais, inclusive trazendo de volta os pinguins dançantes animados.
"Realmente é uma viagem nostálgica, e presta homenagem aos filmes incríveis que todos crescemos vendo e que são tão representativos de tudo que lembramos como crianças", disse Emily a repórteres no tapete vermelho.
"Mesmo assim estamos fazendo algo novo, e acho que é um filme cheio de sentimento e cheio de alegria".
Lin-Manuel Miranda, criador do musical de rap "Hamilton", assume o papel vivido por Van Dyke em 1964, mas como um acendedor de lampiões. Van Dyke, hoje com 92 anos, foi aplaudido de pé pela plateia de Hollywood na quinta-feira e aparece no filme como um banqueiro gentil e sapateador.
"O Retorno de Mary Poppins" marca a primeira vez em 54 anos que a personagem, criada em livros escritos por P.L. Travers nos anos 1930 e 1940, foi revisitada no cinema. A história também virou um musical exibido nos palcos da Broadway e de Londres 15 anos atrás.
O diretor Rob Marshall disse que se envolveu na sequência por sentir que o mundo precisava de um pouco da mágica de Mary Poppins.
"O mundo está frágil, sabe?", disse. "Eu o sinto pessoalmente, e sei que todos em nosso filme o sentiram, o elenco inteiro".
A produção estreia mundialmente no dia 19 de dezembro e deve arrecadar 65 milhões de dólares em sua primeira semana, apenas na América do Norte.
(Reportagem adicional de Rollo Ross)
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