Glenn Close diz que, como personagem em "The Wife", está apenas começando
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Por Rollo Ross
LOS ANGELES (Reuters) - Glenn Close pode ser conhecida por interpretar mulheres fortes e, frequentemente, impiedosas, mas, como sua personagem por muito tempo reprimida em "The Wife", a atriz disse que somente agora está começando a se sentir confortável consigo mesma.
Glenn vive Joan, a esposa apagada de um romancista bem-sucedido, no filme que estreia nos Estados Unidos na sexta-feira, no momento em que mulheres em Hollywood e outros lugares estão exigindo mais voz.
As décadas que passou suprimindo seus próprios talentos e desejos para apoiar a carreira do marido começam a desmoronar quando ele vence o Prêmio Nobel de Literatura e um biógrafo começa a investigar a vida do casal.
"O filme demorou 14 anos para ser feito, e quem imaginaria que seria incrivelmente relevante?", disse Glenn, de 71 anos, à Reuters. O filme é baseado no livro de mesmo nome de 2003 de Meg Wolitzer.
A atuação de Glenn foi muito elogiada pela crítica, desencadeando sugestões de que uma sétima indicação ao Oscar pode ser possível no ano que vem. A revista The Hollywood Reporter disse que a atriz "comanda o centro de 'The Wife': imóvel, formidável e impossível de desviar os olhos".
Apesar de uma carreira de 40 anos que lhe rendeu três prêmios Emmy, três Tony e seis indicações ao Oscar, a estrela de "Atração Fatal" e da série dramática "Damages" diz sentir que está apenas começando.
"Eu desabrochei muito tarde. Precisei de muito tempo para aprender algumas coisas básicas. É por isso que de certo modo é maravilhoso e irônico para mim estar nesta altura da minha vida e sentir que é só o começo", disse.
Glenn iniciou sua carreira de atriz no teatro nos anos 1970 e disse se sentir sortuda por ter tido sucesso em um trabalho pelo qual é tão apaixonada.
"Acho que estou em um momento da minha vida no qual finalmente aceitei certas coisas sobre mim mesma, e está tudo bem. O fato de que não sou uma pessoa muito social, que estou quase sempre na minha própria mente, não é um problema".
"Eu me sinto mais feliz, mais calma e mais empolgada com a vida do que nunca".
(Reportagem da Reuters Television)
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