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Fotojornalista Goldblatt, que documentou o apartheid, morre aos 87 anos

25/06/2018 12h28

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JOANESBURGO (Reuters) - O premiado fotojornalista sul-africano David Goldblatt, que documentou o impacto do apartheid na vida de pessoas normais, morreu nesta segunda-feira de câncer aos 87 anos.

Filho de imigrantes lituanos e criado em Joanesburgo, Goldblatt ganhou reconhecimento internacional nos anos 1960 e 1970 à medida que leis do apartheid entraram em vigor na África do Sul, culminando no levante de Soweto, em 1976.

Seus trabalhos mais recentes na era democrática registravam a vida de moradores de classe média, tanto negros como brancos, no centro das cidades.

Goldblatt recebeu o prêmio Commandeur des Arts et des Lettres do Ministério de Cultura francês em 2016 e um documentário sobre a sua vida estreou no ano passado.

As fotografias de Goldblatt mostram os "elementos silenciosos, mas igualmente comoventes do brutal regime do apartheid", disse a Galeria Goodman em Joanesburgo, que exibiu muitos de seus trabalhos durante os 50 anos de sua carreira.

(Reportagem de Mfuneko Toyana)