Presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas é acusado de conduta sexual imprópria
GENTE-ACUSACAO-OSCAR:Presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas é acusado de conduta sexual imprópria
LOS ANGELES (Reuters) - O presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, a organização que entrega o Oscar, foi acusado de conduta sexual inapropriada, relataram nesta sexta-feira veículos da mídia de Hollywood.
Citando fontes não identificadas, o The Hollywood Reporter e a Variety relataram que a Academia havia recebido três queixas de assédio sexual contra John Bailey na quarta-feira e iniciado uma investigação. Não foram dados mais detalhes.
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas disse em uma breve nota: "A Academia trata todas as queixas de forma confidencial para proteger todas as partes... não iremos comentar mais sobre esses assuntos até que a revisão completa seja concluída".
Um representante de Bailey não respondeu a pedidos de comentários.
Bailey, diretor de filmes e diretor de fotografia de 75 anos, foi eleito presidente da Academia em agosto de 2017.
Os relatos desta sexta-feira acontecem duas semanas após a cerimônia anual do Oscar, na qual o escândalo de assédios e abusos sexuais que abalou Hollywood foi um tópico importante.
Dezenas de homens de alto escalão foram demitidos ou se demitiram de seus empregos na política, mídia, entretenimento e empresas após enfrentarem acusações de condutas sexuais impróprias, incluindo o magnata de Hollywood Harvey Weinstein.
Bailey disse durante almoço formal anual para indicados ao Oscar em fevereiro que a Academia, de 90 anos, está se reinventando com programas comprometidos com inclusão e diversidade ?na era de hoje, de maior consciência e responsabilidade em equilibrar gêneros, raças, etnias e religiões?.
A Academia emitiu em dezembro seu primeiro código de conduta para seus 8 mil membros e desenvolveu um formulário online para membros enviarem queixas de condutas impróprias com base em gênero, orientação sexual, raça, idade e religião.
De acordo com as diretrizes, reclamantes devem fornecer evidência do suposto abuso e uma pessoa acusada possui 10 dias para responder antes que uma análise seja feita pelo comitê de participação da academia.
(Reportagem de Jill Serjeant)
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