Novo "Tomb Raider" tem vencedora do Oscar como heroína "vulnerável"
Quando a personagem de videogame Lara Croft estreou nos telões em "Tomb Raider" há quase duas décadas, ela era uma ousada supermulher incorporando um papel reservado a homens.
Agora, com o mesmo espírito feminista, a nova versão estrelada por Alicia Vikander, que estreia em todo o mundo nesta semana, traz a já conhecida mistura de ação e aventura, mas também explora as origens de Lara, retratando uma heroína com uma vida emocional e crescimento pessoal.
"Mostramos a jornada de Lara quando ela ainda não é a heroína de ação... e é uma maneira de torcermos por ela", disse a atriz sueca de 29 anos à "Reuters Television" sobre o maior papel de sua carreira. "Você consegue sentir que ela é humana, e que está aberta a ser vulnerável".
A retomada da franquia é baseada principalmente na versão de 2013 do jogo, que acontece na ilha perdida fictícia de Yamatai, perto do Japão.
No filme, Lara leva uma juventude libertina após o desaparecimento de seu pai, até que sente o ímpeto de investigar seu sumiço, ocorrido durante uma de suas perigosas expedições arqueológicas.
"Tomb Raider", que estreou nos cinemas em 2001 com Angelina Jolie no papel de Lara, tem um lado nostálgico, utilizando um estúdio construído minuciosamente para a filmagem, em uma época na qual a maior parte das produções de ação depende muito de efeitos de computação.
"Eu queria conseguir uma sensação autêntica e dura para todo o filme, por isso gravamos muito dele para valer", disse o diretor norueguês Roar Uthaug.
"Acho que isso traz uma certa agressividade a ele, uma certa crueza", acrescentou o cineasta de 44 anos.
"Tomb Raider - A Origem" chega no momento em que Hollywood está colocando mais mulheres em papeis principais de filmes de ação, um gênero dominado por homens.
A produção é também uma aposta do estúdio Warner Bros. de que Alicia será a próxima estrela de ação, após o estrondoso sucesso da pouco conhecida atriz israelense Gal Gadot em "Mulher-Maravilha", de 2017.
Alicia, que recebeu um Oscar de melhor atriz coadjuvante em 2016 por "A Garota Dinamarquesa", ainda não havia protagonizado um sucesso de bilheteria, sendo mais conhecida por suas atuações intensas e de grande carga dramática.
"Eu também tive que superar, como Lara, muitos questionamentos", disse. "Mas é uma aventura, e eu estava realmente intrigada em me envolver nela".
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