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Rosas brancas se tornam símbolo da igualdade de gênero no tapete vermelho do Grammy

29/01/2018 10h56

MUSICA-GRAMMY-ROSASBRANCAS:Rosas brancas se tornam símbolo da igualdade de gênero no tapete vermelho do Grammy

(Reuters) - Até os trajes mais ousados do tapete vermelho do Grammy incluíram uma singela rosa branca no domingo, quando astros do mundo da música demonstraram seu apoio à igualdade de gênero e ao fim do assédio sexual.

As rosas --que artistas dos dois sexos usaram nas roupas ou levaram nas mãos na entrada do Madison Square Garden de Nova York-- foram um sinal de solidariedade ao movimento Time's Up (O Tempo Acabou), que se disseminou de Hollywood para a indústria musical.

Lady Gaga, indicada a categoria de melhor álbum de pop vocal pelo disco "Joanne", compareceu com um vestido Armani preto de inspiração gótica com um colarinho vitoriano alto, renda brilhante e uma cauda enorme ? mas também com um buquê recatado de botões de rosa brancos no ombro.

Kelly Clarkson segurava uma rosa de cabo longo enquanto conversava no tapete vermelho, com o branco da flor contrastando com seu vestido preto com mangas bordadas em dourado.

A rosa, disse Clarkson, "representa esperança, paz, solidariedade e paz, e achei que estas são coisas adoráveis para qualquer ser humano adotar".

O diretor de editoria de moda da revista InStyle, Eric Wilson, disse à Reuters que os vestidos brancos chamativos de artistas como Hailee Steinfeld, Cardi B, Sza e Lana del Rey causaram um impacto mais eficiente do que as onipresentes rosas.

"A rosa branca como atrativo visual deixa a desejar em seu efeito, da mesma maneira que a reação da indústria musical a esta crise deixa a desejar", opinou Wilson.

Mas, o espírito de liberdade dos trajes vistos no Grammy significa que o tapete vermelho "não serve para ser a pessoa mais bem vestida, mas para se divertir", disse.

Este certamente foi o caso da cantora Pink, que encontrou espaço para uma rosa branca no emaranhado de penas de cor fúcsia, azul elétrico e preto que compunham seu vestido.

(Reportagem de Alexandria Sage em San Francisco)