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Egito descobre tumba de nobre de 3 mil anos e espera estimular turismo

Mohamed Mahrous / Arwa Gaballa

Luxor (Egito)

18/04/2017 14h59

Arqueólogos desenterraram a tumba de um nobre de mais de 3 mil anos atrás, na última de uma série de grandes descobertas de relíquias antigas. O Egito espera a exploração irá reviver o turismo que foi afetado pela instabilidade política no país.

A descoberta, realizada próxima da cidade do Nilo de Luxor, é a tumba de Userhat, um juiz do Novo Reino. Ela consiste em um pátio aberto que leva a um salão retangular, um corredor e quarto interno, informou o Ministério de Antiguidades nesta terça-feira (18).

Em um dos quartos da tumba, arqueólogos encontraram uma coleção de manequins, máscaras de madeira e algumas tampas de sarcófagos. A escavação continua no segundo quarto.

No início desse ano, arqueólogos suecos descobriram 12 antigos cemitérios egípcios nas redondezas da cidade de Aswan, datados de 3.500 anos atrás.

Em março, o Egito desenterrou uma estátua de oito metros no subúrbio de Cairo que acredita-se ser do rei Psammetich I.

Hisham El Demery, chefe da Autoridade de Desenvolvimento de Turismo no Egito, disse que o turismo estava aumentando e que descobertas como as de Luxor podem encorajar o setor.

"Essas descobertas são uma boa notícia para a indústria de turismo do Egito, o que é algo que nós realmente precisamos", disse.

O turismo no Egito foi afetado pelos protestos em massa que derrubaram o então presidente Hosni Mubarak, em 2011. Ataques de bomba de militantes também desencorajaram visitantes.