Festas diurnas mudam hábitos de "baladeiros conscientes" em todo o mundo
Por Martinne Geller
LONDRES (Reuters) - Música house altíssima, luzes coloridas, rostos cheios de glitter e corpos em movimento não se vê em uma típica manhã de dia útil, mas tem sido assim para um número crescente de jovens saudáveis na casa dos 20 anos e de ex-frequentadores de balada que não querem mais varar a noite em festas.
As raves matutinas com nomes como “Morning Gloryville” e “Daybreaker” estão ganhando impulso em cidades de todo o mundo e dando fôlego a um movimento conhecido como “clubbing consciente”.
Seus criadores pretendem criar uma comunidade de festas de música eletrônica com batidas de fruta e café, em vez das drogas e do álcool que são mais comuns nas noitadas.
“É uma questão de mudar a maneira como as pessoas pensam. É uma questão de ampliar corações e mentes”, disse Samantha Moyo, de 28 anos, fundadora do Morning Gloryville, cuja festa recente nas manhãs de terça-feira no famoso clube londrino Ministry of Sound atraiu centenas de pessoas entre as 6h30 e as 10h30.
Os frequentadores são recebidos por anfitriões que lhes oferecem “Abraços Gratuitos”, prática de yoga e massagens. Outras festas proporcionam workshops de cócegas, permitem que as pessoas durmam no local de um dia para o outro e ainda façam guerras de travesseiro.
As grandes empresas já notaram a tendência. O chá Lipton, da multinacional Unilever, patrocinou uma série de eventos matutinos durante o verão local, incluindo uma exibição de cinema com balada e travessia no rio ao nascer do sol.
A Imperial Tobacco usou uma festa “rise 'n rave” em janeiro para o lançamento de um novo produto – fitas bucais de sabor café.
Até agora, as festas matutinas estão agradando as pessoas que gostam de começar o dia com uma injeção de energia.
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