Artista chinês Ai Weiwei diz que Grã-Bretanha negou visto de 6 meses
O artista chinês dissidente Ai Weiwei disse nesta quinta-feira (30) que a Grã-Bretanha lhe negou pedido de visto de seis meses e concedeu um outro, com menor duração, dizendo que ele não havia declarado uma "condenação penal".
A negação da concessão de um visto mais longo ocorre três meses antes de o presidente chinês, Xi Jinping, visitar a Grã-Bretanha, e pode alimentar críticas ao governo do primeiro-ministro David Cameron, que é acusado de colocar o comércio à frente dos direitos humanos nas relações com a China.
Weiwei nunca foi acusado formalmente ou condenado por um crime. Em 2011, o governo chinês disse que ele continuava sob investigação por suspeita de crimes econômicos, depois que libertá-lo sob fiança. Weiwei declarou na época que não recebeu um aviso formal explicando do que se tratava a suspeita de "crimes econômicos".
As autoridades de Pequim devolveram o passaporte do artista na semana passada, mais de quatro anos depois de tê-lo confiscado após a sua detenção secreta por 81 dias.
Em uma carta emitida pelo Departamento de Vistos e Imigração do Reino Unido, que Weiwei postou Instagram, o órgão afirma que ele não havia declarado ter "recebido anteriormente uma condenação penal na China".
A Reuters não pôde verificar imediatamente a autenticidade da carta.
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