Rainha Elizabeth pode ter que deixar Palácio de Buckingham para reformas
Por Michael Holden
LONDRES (Reuters) - A rainha Elizabeth, da Grã-Bretanha, pode ter que se mudar do Palácio de Buckingham por um período de tempo considerável para que empreiteiros possam fazer reformas de milhões de libras no edifício decadente.
O palácio de 300 anos necessita de cerca de 150 milhões de libras para o conserto dos telhados, a troca da fiação elétrica e o reparo de decorações antigas e encanamentos antiquados, declarou uma fonte da realeza nesta quarta-feira.
Embora não haja nenhuma decisão iminente, já que ainda é preciso liberar os fundos, os membros da realeza que utilizam o palácio como sua sede londrina, incluindo a rainha e alguns de seus filhos, podem ter que se mudar também, se essa for a solução mais eficaz em termos de custos.
“É uma de várias opções em potencial enquanto levam adiante a manutenção essencial do palácio”, afirmou a fonte.
Se tiver que se mudar, a rainha tem várias residências oficiais para escolher, como o Castelo de Windsor, no oeste de Londres, a Casa Sandringham, em Norfolk, o Palácio de Holyrood, em Edinburgo, e mais ao norte o Castelo Balmoral, na Escócia.
O Palácio de Buckingham tem 775 cômodos, incluindo 52 quartos reais e de convidados e 188 quartos para os empregados. Ele foi comprado pelo rei George III para sua esposa, a rainha Charlotte, e serve como residência londrina oficial dos monarcas britânicos desde 1837.
Em janeiro de 2014, legisladores acusaram membros da realeza de negligenciar os reparos no palácio, dizendo que a fiação elétrica e as caldeiras têm pelo menos 60 anos e que existe amianto que precisa ser retirado. “Iremos analisar cuidadosamente todas as opções e as implicações de gastos antes de tomar quaisquer decisões”, disse uma porta-voz do palácio.
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