Ex-pop star Gary Glitter é condenado a 16 anos de prisão por abuso sexual infantil
LONDRES (Reuters) - O ex-cantor pop britânico Gary Glitter, alçado à fama nos anos 1970 como astro do “glam-rock” mas mais tarde condenado por crimes sexuais contra crianças, foi condenado a 16 anos de prisão depois de ser considerado culpado de agredir sexualmente três meninas.
Glitter, de 70 anos, cujo verdadeiro nome é Paul Gadd, conquistou o sucesso com a canção “Rock and Roll” e era inconfundível por seus uniformes de ginástica brilhantes e seus sapatos plataforma.
Mas sua reputação foi destruída depois que ele passou dois meses na cadeia em 1999 por posse de pornografia infantil, a primeira de várias condenações.
No início deste mês, ele foi condenado em um tribunal de Londres por tentativa de estupro, duas acusações de agressão sexual e outra por ter feito sexo com uma garota de menos 13 anos, todos fatos ocorridos na década de 1970.
Ao sentenciar Glitter nesta sexta-feira, o juiz Alistair McCreath disse que o astro abusou de sua fama e prejudicou profundamente suas vítimas.
“É difícil enfatizar excessivamente a depravação deste comportamento assustador”, disse.
Glitter foi a primeira pessoa presa em uma investigação policial mais ampla, que trata de acusações de agressão sexual de personalidades do meio artístico desencadeadas por revelações de que o falecido apresentador da BBC Jimmy Savile foi um ávido predador sexual durante décadas.
O inquérito levou à condenação de vários figuras de destaque, como o veterano artista australiano Rolf Harris e o empresário mais conhecido do showbiz britânico, Max Clifford.
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