Musical de Carole King estreia em Londres com visita surpresa da cantora
A cantora e compositora norte-americana Carole King apareceu de surpresa para conduzir a plateia de um teatro de Londres com seu sucesso "You've Got a Friend", na noite de terça-feira (24), na estreia em West End de "Beautiful - The Carole King Musical", baseado em sua vida e carreira.
Com o elenco no palco, e seus amigos de longa data, e uma vez rivais de composições Barry Mann e Cynthia Weil de seu lado, Carole, 73, emocionada, prestou tributo ao marido e ex-parceiro de composições, Gerry Goffin, morto em 2014.
Ela e Goffin, de quem se divorciou em 1968, conseguiram uma série de sucessos incluindo "Will You Love Me Tomorrow?", "Up on the Roof" e "One Fine Day", que moldaram o som da música pop nos anos 1960 e 1970.
"Gerry Goffin morreu dia 19 de junho do último ano. Ele assistiu à estreia em Nova York e ele estava muito feliz, ele realmente amou o show", disse Carole, referindo-se ao musical da Broadway no qual a peça Londres é baseada.
A cantora acrescentou que quando Goffin foi perguntado sobre sua representação como um homem talentoso que traia sua mulher, sua resposta foi: "Não é tão simples assim".
Carole então cantou para o público uma de suas canções mais conhecidas, que foi um grande hit para James Taylor e outros cantores, e inclui a letra :"You just call out my name, and you know wherever I am/ I'll come running to see you again...".
O musical é essencialmente igual à versão da Broadway, que estreou no último ano com críticas mistas, mas com um elenco diferente e algumas mudanças no cenário, adaptadas para o Aldwych Theatre, disse um membro da equipe de produção.
O show conta a história de Carol Klein, interpretada por Katie Brayben, que é uma jovem judia do Brooklyn que muda seu nome para Carole King para ajudá-la a ser uma compositora, e consegue, aos 16 anos, vender uma música para o empresário e "hitmaker" Don Kirshner (Gary Trainor).
Carole conhece seu futuro marido, Goffin (Alan Morrissey), que também está tentando vender músicas para Kirshner em seu escritório, onde Weil (Lorna Want) e o hipocondríaco Mann (Ian McIntosh) também formam um time.
O enredo foi criticado por passar pelas vidas de quatro gênios do pop do final dos século 20 com uma linha cronológica que falta originalidade.
A parte positiva é que o energético elenco jovem consegue personificar grupos como os Drifters, as Shirelles e outras músicas que comandavam as ondas de rádio dos Estados Unidos por duas décadas - e muitas que se tornaram modelos musicais.
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