"Clinton: O Musical" estreia em Nova York após livro de memórias de Hillary
"Clinton: O Musical", uma comédia sobre o escândalo sexual que abalou a Casa Branca, com dois atores interpretando o ex-presidente norte-americano Bill Clinton, faz sua estreia nos Estados Unidos neste mês, durante o festival dos musicais em Nova York.
O espetáculo, que estreou no Fringe Festival, de Edimburgo, na Escócia, em 2012, e depois foi para Londres, vem sendo descrito pelos críticos como "espirituoso, peculiar" e uma "deliciosa sátira política". O musical retrata as tentativas de Bill e Hillary Clinton de salvar a presidência após seu caso extraconjugal com a ex-estagiária da Casa Branca Monica Lewinsky.
"A nossa peça é uma espetada carinhosa em Bill Clinton", disse em uma apresentação prévia o ator Duke LaFoon, que interpreta o Bill que se mete em encrenca. "Ele é uma figura, então há muito lá para piadas".
Karl Kenzler, como W.J.Clinton, é o político idealista que realmente quer mudar o país e ajudar as pessoas. "Em última análise, esse espetáculo é uma boa farsa. É uma paródia e as pessoas fazem muitas comparações com 'South Park' e 'The Book of Mormon' (O Livro dos Mórmons)", disse Kenzler, referindo-se à comédia de TV e à peça da Broadway.
Escrita pelos irmãos australianos Paul e Michael Hodge, a peça terá apresentações entre 18 e 25 de julho no festival, uma vitrine para novos musicais. O musical estreia em Nova York após a publicação do livro de memórias de Hillary Clinton "Hard Choices " (Escolhas Difíceis), e com o país especulando se ela vai concorrer à presidência em 2016.
Os Clinton não responderam a um pedido de comentário sobre o espetáculo. Paul Hodge decidiu escrever o musical depois de ver uma peça de teatro na Austrália sobre um ex-primeiro-ministro australiano. A ideia surgiu quando seu pai sugeriu que a história de Clinton daria um grande musical.