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Exposição de Matisse reúne série "Nu Azul"

EFE
Imagem: EFE

Michael Roddy

Londres, Inglaterra

14/04/2014 14h19

Mesmo quando estava com mais de 80 anos e com uma saúde frágil, o pintor e escultor francês e, mais tarde, mestre de recortes pintados Henri Matisse ainda estava ligado à sua arte.

Isso é o que mostra uma exposição sobre os últimos anos de vida de Matisse, trazendo obras enormes e cobrindo a maior parte das paredes da galeria Tate Modern, em Londres.

Em uma das raras ocasiões desde que foi produzida por Matisse, no sul da França no início de 1950, sua série de quadros "Nu Azul" vai estar reunida em uma sala, informa com deleite o diretor da Tate, Nicholas Serota.

"Essas obras estavam juntas em seu estúdio e só raramente estiveram juntas desde então", disse ele na pré-estreia da exibição, na segunda-feira (14).

Outros destaques incluem o reencontro de duas grandes colagens: "O Caracol" (1953) da coleção da Tate, e "Memória da Oceania" (1953), que Matisse criou ao mesmo tempo, mas que, em seguida, seguiram caminhos separados, além da gigantesca "Grande Composição com Máscaras" (1953), emprestada da National Gallery of Art de Washington.

"Elas estão todas intimamente relacionadas, você vê uma foto delas juntas no estúdio, e então ele as separa", disse Serota.

A primeira sala da exposição traz uma série de pinturas a óleo de Matisse, demonstrando que as formas que ele criou com recortes e colagens estão intimamente relacionadas com as que ele pintou.

Depois de uma operação em 1941, sua saúde deteriorou-se fazendo da pintura uma atividade extenuante, e os recortes se tornaram seu principal modo de expressão.