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Miranda, a editora má, volta em continuação de "O Diabo Veste Prada"

Capa do livro "O Diabo Veste Prada", de Lauren Weisberger, e cena do filme "O Diabo Veste Prada", de David Frankel - Divulgação
Capa do livro "O Diabo Veste Prada", de Lauren Weisberger, e cena do filme "O Diabo Veste Prada", de David Frankel Imagem: Divulgação

Paul Casciato

De Londres (Reino Unido)

20/06/2013 21h04Atualizada em 20/06/2013 22h11

A aterrorizante editora Miranda Priestly volta uma década depois a atazanar a ex-estagiária Andy Sachs em uma sequência do romance de estreia de Lauren Weisberger, "O Diabo Veste Prada".

Weisberger, agora aos 36 anos, casada e mãe, retoma a trajetória de Andy, da sua ex-rival da revista Runway, Emily, e da cínica Miranda. A maioria das personagens evoluiu para a idade adulta, à exceção da ex-chefe de Andy.

A escritora norte-americana, que viu sua estreia, em 2003, ser adaptada ao cinema com Meryl Streep no papel de Miranda e Anne Hathaway como a ingênua Andy, disse à Reuters que esses dez anos lhe deram tempo para reinventar uma história de fundo para as personagens, inspirando-se na sua experiência como assistente de Anna Wintour, editora da Vogue.

"Fiquei realmente curiosa de voltar para ver o que Andy e companhia andavam fazendo", disse Weisberger.

Na década transcorrida desde que o livro passou um ano na lista de best-sellers do New York Times, Andy vira a bem sucedida editora de uma revista para noivas, já está casada e é mãe, e vive viajando e escrevendo.

Aí entra a malévola Miranda, que volta a assombrar a vida de Andy e ameaça zombar de todos os seus esforços para escapar ao horrendo mundo da revista Runway.

"Ela (Andy) está reunida com sua antiga inimiga Emily, e Miranda volta para assombrá-la", disse Weisberger.

A autora, que já escreveu três outros livros desde então, disse não saber se os fãs do filme poderão ver novamente Streep e Hathaway naquele papel, mas que torce para que sim.

"Estou esperançosa de que façam outro filme", disse ela. "Elas já são donas das personagens."

A versão de 2006, dirigida por David Frankel e distribuída pela Fox, foi indicada a dois Oscars e faturou 326,5 milhões de dólares no mundo todo, segundo o site especializado boxofficemojo.com.