Plástica no braço vira moda, mas médicos alertam para cicatrizes
Por Belinda Goldsmith
LONDRES, 30 Abr (Reuters) - Mais mulheres estão entrando na faca na esperança de reverter a flacidez na parte superior dos seus braços, mas cirurgiões plásticos alertam que esse procedimento tem um custo: cicatrizes.
Estatísticas divulgadas nesta semana pela Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos mostram que as cirurgias de levantamento de braços em mulheres cresceram mais de 4.400 por cento na última década.
Uma pesquisa feita pela Internet em março e abril junto a 1.219 mulheres, a pedido da sociedade, mostrou que as mulheres estão prestando mais atenção a braços bem torneados e citam como exemplo a primeira-dama norte-americana, Michelle Obama, e as atrizes Jennifer Aniston, Jessica Biel e Demi Moore.
O presidente da sociedade, Gregory Evans, disse em nota que foram feitas no ano passado nos Estados Unidos 15 mil cirurgias de "lifting" de braços, sendo 98 por cento em mulheres, das quais mais de 75 por cento com mais de 40 anos.
Os EUA são o país do mundo que mais realiza cirurgias plásticas estéticas ou cosméticas, seguidos pelo Brasil, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética.
Evans disse que há dois métodos para combater a flacidez dos braços - a lipoaspiração ou a braquioplastia, em que uma incisão é aberta do cotovelo à axila, e a pele solta é retirada da parte posterior do braço.
O cirurgião britânico Keith Allison disse que a cicatriz deixada por esse procedimento acaba dissuadindo muitas pacientes.
"Você obtém um melhor contorno, mas fica com uma cicatriz comprida, e muita gente não quer isso. As cicatrizes levam de 18 meses a dois anos para sumir", disse Allison à Reuters.
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