Bailarinos desertores de Cuba dizem querer "crescer artisticamente"
Seis bailarinos que desertaram no mês passado do Balé Nacional de Cuba, uma das mais respeitadas instituições da ilha comunista, fazem nesta quinta-feira (4) um teste em uma companhia de dança de Miami, nos Estados Unidos.
"Eles estão aqui em Miami, são jovens e talentosos, e esperamos vê-los num teste hoje à tarde", disse Pedro Pablo Pena, fundador do Balé Clássico Cubano de Miami, ONG que promove dançarinos profissionais de origem hispânica.
Quatro dos dançarinos apareceram na quarta-feira à noite em um canal de TV de Miami em idioma espanhol para explicar por que decidiram tentar carreira fora de Cuba, onde dançarinos têm privilégios, mas ganham salários de 30 dólares por mês.
Arianni Martin, de 20 anos, disse que desejava estar "em um lugar onde se possa crescer artisticamente".
Um porta-voz do Balé Nacional de Cuba confirmou na quarta-feira que sete membros da trupe, cinco homens e duas mulheres, com idades de 20 a 24 anos, a abandonaram durante turnê no México no mês passado
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