Retrato de Manet permanece na Grã-Bretanha após campanha de museu
Um retrato impressionista do pintor francês Edouard Manet permanecerá na Grã-Bretanha após uma campanha de oito meses levantar cerca de 8 milhões de libras (US$ 12 milhões) para comprá-la.
O "Retrato de Mademoiselle Claus" ficará em exibição no Museu Ashmolean, em Oxford, que lançou a campanha para evitar que o quadro fosse para o exterior.
A pintura foi vendida para um comprador estrangeiro no ano passado por 28,35 milhões de libras. Entretanto, o governo britânico colocou um bloqueio na exportação da obra, que permitia que ela fosse comprada por uma instituição pública britânica por um quarto de seu valor de mercado.
"A reposta do público à campanha para Manet foi esmagadora", disse o diretor do Ashmolean, Christopher Brown.
"Esta é uma das pinturas mais importantes do século 19, que está na Grã-Bretanha desde a sua venda depois da morte do artista em 1884", acrescentou, em uma declaração.
A campanha recebeu doações de mais de 1.000 membros do público, de fundos e fundações, junto com 5,9 milhões de libras do Fundo da Loteria para o Patrimônio britânico e 850,000 libras do Fundo Beneficente de Arte.
Manet pintou o retrato da musicista Fanny Claus, amiga mais próxima de sua esposa Suzanne Leenhoff, em 1868.
A pintura será emprestada para museus públicos e galerias como parte de uma turnê nacional no próximo ano.
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