Museu italiano queima obras de arte para protestar contra crise
Por Steve Scherer
19 Abr (Reuters) - Um diretor de museu italiano de Nápoles prometeu queimar três obras de arte por semana para protestar contra a falta de investimentos na cultura.
Antonio Manfredi planeja atear fogo em uma fotografia chamada "O grande circo da Humanidade", de Filippos Tsitsopoulus, nesta quinta-feira. Ele já destruiu duas pinturas e selecionou outras três obras da coleção do museu, de mil peças, para a semana que vem.
Manfredi, de 50 anos, é um artista que há sete anos é diretor do Museu de Arte Contemporânea de Casoria.
O museu não recebe dinheiro público. Mas a recessão eliminou as fontes de financiamento privado que ele tinha e Manfredi disse que a máfia local, a Camorra, ganhou mais poder na área ao comprar negócios em dificuldades.
"Não sei mais a quem recorrer por dinheiro", disse Manfredi à Reuters. "E eu me recuso a pedir à Camorra."
Pior do que a falta de dinheiro é a indiferença dos políticos com relação à condição da vasta riqueza cultural do país, que está cada vez mais falida, enquanto cresce a influência da máfia, disse ele.
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