Pesquisa diz que mulheres se tatuam mais que homens
Você acha que tatuagem é coisa para homens rudes e para poucas mulheres? Pense melhor. O suposto sexo frágil está pintando a pele com mais frequência hoje em dia, segundo uma nova pesquisa a ser divulgada na terça-feira.
A rede de TV responsável pelo novo programa "Best Ink" e a Lightspeed Research perguntaram a um pouco mais de mil pessoas nos EUA sobre a sua percepção a respeito da tatuagem, e descobriu que 59 por cento das mulheres têm tatuagens, contra 41 por cento dos homens.
A diferença está no tamanho e nas formas, e no fato de que, para as mulheres, a tatuagem é muitas vezes uma experiência partilhada. O número de celebridades tatuadas no cinema e na TV mostra uma crescente aceitação cultural à prática, levando mais gente a fazê-las e a exibi-las abertamente.
"Ficou mais aceitável para as pessoas (...) pisarem no mundo da tatuagem", disse o tatuador Joe Capobianco, 20 anos de experiência, que comanda o júri de "Best Ink", do canal Oxygen. Conselho de Capobianco: "Se você for fazer, faça, mas seja inteligente a respeito, tome uma decisão bem informada".
A pesquisa da Lightspeed mostrou que 89 por cento dos tatuados dizem não se importar com a eventual reprovação de terceiros, e 46 por cento disseram que mostrariam com orgulho sua tatuagem para o chefe.
A pesquisa mostrou que 40 por cento das mulheres foram com uma amiga ou o namorado ao tatuador, e que levaram a experiência "um pouco mais a sério" do que os homens tatuados.
"As mulheres têm uma tendência a fazer uma tatuagenzinha-souvenir, enquanto os homens tendem a exagerar um pouco e se encherem de peças grandes", disse Capobianco.
O tatuador diz notar também uma tendência em prol das tatuagens norte-americanas "tradicionais", como a "Mamãe", com cores vivas e formas diretas, numa homenagem ao proletariado do começo do século 20.
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