Festa do Grammy se transforma em tributo a Whitney Houston
Por Piya Sinha-Roy e Edward McAllister
LOS ANGELES (Reuters) - A festa pré-Grammy do produtor musical Clive Davis, tradicionalmente um dos destaques da semana da principal premiação da indústria musical, se transformou neste ano num tributo para a cantora Whitney Houston, que morreu neste fim de semana.
No evento, no sábado à noite, as pessoas estavam chocadas com a notícia da morte de Houston, uma das maiores estrelas da música de todos os tempos. Ela havia morrido durante à tarde no hotel Beverly Hilton.
Nas palavras de abertura do jantar de gala, o produtor Davis, que descobriu Houston e tornou-se mentor da cantora, afirmou que era tempo de celebrar a vida.
"De maneira bem direta, Whitney teria desejado que a música continuasse, e a família dela pediu para seguirmos", declarou Davis.
As apresentações e os tributos de artistas como o rapper Sean Combs, a veterana banda britânica The Kinks, Wiz Khalifa e Alicia Keys melhoraram o ambiente pesado.
"Whitney Houston tinha a maior voz do mundo. Ela era um presente de Deus", afirmou Combs à audiência.
O cantor veterano Tony Bennett lembrou as trágicas mortes de Michael Jackson e Amy Winehouse, que, como Houston, sofreram com o abuso de drogas. Bennett defendeu a legalizção de algumas drogas, para que os usuários pudessem ter um melhor acompanhamento médico.
Neste domingo, na igreja em Nova Jersey onde a cantora começou sua carreira, fãs e admiradores se juntavam para celebrar a vida de Whitney e lamentar sua morte, um dia após a morte da diva pop em um hotel em Beverly Hills.
Cartões e flores foram levados à Igreja Batista Nova Esperança, e as pessoas presentes se abraçavam e choravam na entrada. Entre aqueles que foram ao local estava o reverendo Jesse Jackson, um ativista de direitos civis.
"Devemos nos apoiar na nossa fé. Nossos corações estão pesados hoje", disse ele.
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