Filmes e peças tiveram alta de público em 2011 no Reino Unido
Frequentadores de teatro de Londres e fãs de cinema de toda o Reino Unido ignoraram as preocupações com a economia em 2011 e gastaram mais em filmes e peças do que em 2010, mostraram números publicados nesta terça-feira.
O Instituto de Filme Britânico divulgou que a frequência aos cinemas do Reino Unido aumentou em 1,4% no ano passado, para 171,6 milhões, e os lucros nas bilheterias subiram 5%, para 1,04 bilhão de libras (1,6 bilhão de dólares).
O filme que mais arrecadou em 2011 foi "Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2", o oitavo e último capítulo da série de feitiçaria de J.K. Rowling, que fez 73,1 milhões de libras nas bilheterias.
Em segundo lugar foi o queridinho das premiações "O Discurso do Rei", que vendeu 45,7 milhões de libras em ingressos no ano passado, logo à frente de "The Inbetweeners Movie", que arrecadou 45 milhões de libras.
O sucesso de "O Discurso do Rei" e de "Inbetweeners" ajudou a aumentar a cota de filmes independentes britânicos nas bilheterias para um recorde de 13,5%.
Sem medo do palco...ainda
Nos palcos londrinos o cenário era similar, com a venda total de ingressos crescendo 3,1% para um novo recorde de 528 milhões de libras em 2011. Mas a frequência caiu para 13,9 milhões, quase 2% a menos do que em 2010.
A Sociedade do Teatro de Londres (Solt), que divulgou os números, disse que a queda na plateia devia-se em parte ao fechamento de vários teatros para a instalação de grandes produções.
"Apesar dos rigores predominantes do clima econômico, os frequentadores de teatros agiram com seus pés e carteiras e mostraram o quanto apreciam uma ida a um de nossos shows de classe mundial", disse Mark Rubinstein, presidente da Solt.
"Podemos confirmar avanços esperançosos nas bilheterias para 2012, um ano em que esperamos receber milhões de visitantes a mais pelas portas de nossos teatros".
Londres sedia os Jogos Olímpicos neste verão e a rainha Elizabeth celebra seus 60 anos no trono, aumentando as previsões de visitantes do exterior.
No entanto, o compositor e dono de teatro Andrew Lloyd Webber advertiu que as Olimpíadas poderiam golpear gravemente os lucros de West End, e que as reservas com antecedência já estavam bem abaixo dos níveis normais.
"Ninguém irá aos teatros", disse ele em dezembro.
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