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Júri começa a definir destino do médico de Michael Jackson

04/11/2011 14h49

LOS ANGELES (Reuters) - O destino do médico acusado de homicídio culposo na morte de Michael Jackson em 2009 foi deixado nas mãos de um júri de Los Angeles nesta sexta-feira.

O júri de sete homens e cinco mulheres começou as deliberações depois de seis semanas ouvindo depoimentos e relatos sobre provas no julgamento do médico Conrad Murray.

Murray, de 58 anos, contratado para cuidar de Jackson enquanto ele se preparava para uma série de concertos em 2009, se declarou inocente de homicídio culposo ou de negligência grave no tratamento ao cantor. Ele não depôs no julgamento e pode pegar até quatro anos de prisão se for condenado.

Jackson foi encontrado morto em sua mansão em Los Angeles em 25 de junho de 2009, aos 50 anos. Médicos legistas disseram que a causa da morte foi uma overdose de sedativos e propofol, medicamento normalmente utilizado em cirurgias.

Murray admitiu ter dado a Jackson uma dose de propofol para ajudá-lo a dormir, mas seus advogados argumentaram durante o julgamento que o cantor de "Thriller" causou a própria morte tomando uma dose extra fatal da droga, com um punhado de sedativos, sem o conhecimento de Murray.

Os promotores dizem que Murray é culpado de negligência grosseira pela administração da droga poderosa em um ambiente doméstico, por não monitorar Jackson, por demorar a chamar os serviços de emergência e omitir da equipe de resgate que tinha dado propofol ao cantor.

(Reportagem de Jill Serjeant)