Richard Hamilton, o "pai da pop art", morre aos 89 anos
Por Mike Collett-White
LONDRES (Reuters) - O artista britânico Richard Hamilton, considerado por muitos o pai da pop art, morreu nesta terça-feira, aos 89 anos.
"Este é um dia muito triste para todos nós e nossos pensamentos estão com a família de Richard, em especial com a sua mulher, Rita, e seu filho Rod", disse o dono de galeria e marchand Larry Gagosian.
Um comunicado da galeria referiu-se a Hamilton como o "pai da pop art" e "artista pioneiro com habilidade sem paralelo, com criatividade e autoridade duradoura."
"A influência dele sobre as gerações subsequentes de artistas continua imensurável."
Nicholas Serota, diretor da Tate Gallery, de Londres, acrescentou: "Muito admirado por seus pares, incluindo (Andy) Warhol e (Joseph) Beuys, Hamilton produziu uma série de pinturas, desenhos, serigrafias e colagens únicas, tratando de temas como glamour, consumo, produtos e cultura popular."
Apesar da idade, Hamilton trabalhou até há poucos dias em uma grande retrospectiva de seu trabalho para ser levada a Los Angeles, Filadélfia, Londres e Madri em 2013/2014.
Gagosian não disse como nem quando Hamilton morreu. Ele estava na Grã-Bretanha.
A obra mais conhecida de Hamilton é a colagem de 1956 intitulada "O que Exatamente Torna os Lares de Hoje Tão Diferentes e Tão Atraentes?", considerada por alguns historiadores o marco do nascimento do movimento da arte pop.
Também se atribui a Hamilton ter cunhado o termo "pop art", em uma nota a alguns arquitetos que analisavam a possibilidade de organizar a exposição "This is Tomorrow" (Este é o amanhã), de 1956.
Em um texto de 1957, cujas palavras são consideradas proféticas das preferências de Warhol e, mais recentemente, de Damien Hirst, ele escreveu:
"A pop art é popular (desenhada para as massas), transitória (solução de curto prazo), descartável (esquecida facilmente), de baixo custo, produzida em massa, jovem (destinada à juventude), espirituosa, sexy, chamativa, glamorosa, e um grande negócio."
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