Katy Perry diz que "boas companhias" ajudam a lidar com fama
Por Tara Cleary e Christine Kearney
NOVA YORK (Reuters) - Katy Perry acredita que "estar cercada por boas pessoas" a ajuda a lidar com as pressões decorrentes de ser uma das maiores pop stars do mundo, o que, no momento, inclui uma turnê mundial e a participação no seu primeiro filme.
Enquanto o mundo da música lamenta a morte da cantora britânica Amy Winehouse, Perry disse à Reuters que não se sente tentada pelo estilo de vida hedonista que contribuiu com a desgraça de Winehouse e de tantos artistas antes dela.
Ela disse que fica longe das festas e dos vícios graças à ajuda de pessoas honestas e atenciosas que a cercam, como seu marido, o comediante britânico Russell Brand, ele próprio um ex-drogado.
"Gosto de manter boas pessoas ao meu redor, gente que nem sempre diz 'sim', gente com as quais às vezes é difícil conviver, por não dizerem sempre 'sim'", disse ela à Reuters.
"Meu marido é definitivamente uma dessas (pessoas), ele me mantém responsável e, sabe, não é um fã, embora seja um fã ..., ele me apoia e me ama, mas não vem com papo furado para cima de mim, o que é realmente importante."
A californiana de 26 anos, cujos hits incluem "Teenage Dream" e "Firework", postou no sábado pelo Twitter uma nota de pesar pela morte de Winehouse, que era um ano mais velha. "Descanse em paz, Amy Winehouse. Que ela finalmente encontre a paz", escreveu.
Brand disse em seu site que Winehouse, sua amiga, era um "gênio", e lembrou o fato de que ambos passaram pela "doença do vício."
Perry disse à Reuters que tenta se manter centrada num novo momento da sua carreira, em que a cantora empresta sua voz à personagem Smurfette no longa de animação "Os Smurfs."
"No começo era um tal de 'Ah, vamos comemorar', sempre champanhe e festas, e isso era algo que estava tirando de mim a energia de que eu precisava dar à minha carreira neste momento", disse.
Sobre a voz petulante que deu à Smurfette na animação em 3D, ela disse que sua grande motivação foi o fato de ter sido proibida na infância de assistir a desenhos animados, inclusive "Os Smurfs", por seus pais, evangélicos.
"Talvez meu lado rebelde seja: 'Ah, você não podia ver 'Smurfs' quando era criança, agora terá a oportunidade de ser uma Smurf no filme, vai lá'. E foi o que eu fiz."
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