Lady Gaga é processada por pulseiras em prol de vítimas no Japão
LOS ANGELES (Reuters) - A estrela pop Lady Gaga está sendo processada pela venda de pulseiras em prol de vítimas do terremoto no Japão, em uma ação coletiva que alega que nem todo o dinheiro arrecadado foi revertido às vítimas, como ela prometeu.
A acusação alega também que Gaga e outras firmas envolvidas na venda e marketing das pulseiras vermelhas e brancas "We Pray for Japan" (nós oramos pelo Japão), vendidas por 5 dólares, cobraram demais de compradores pelos custos do envio das pulseiras e "inflaram artificialmente os relatos sobre os totais doados".
"Ao mesmo tempo em que louvamos Lady Gaga por seus esforços filantrópicos, queremos assegurar que as declarações de que 'todo o dinheiro obtido será revertido às vítimas do terremoto no Japão' são de fato verdadeiras," disse Alyson Oliver, advogada da 1800LAWFIRM.
"Nossa intenção com esta ação legal é trazer à tona quaisquer impropriedades cometidas por Lady Gaga e encaminhar às vítimas no Japão o valor total dos donativos supostos."
Lady Gaga, de 25 anos, e seus representantes não retornaram telefonemas pedindo declarações, nesta segunda-feira. A ação coletiva foi registrada no Michigan na sexta-feira, enquanto a cantora de "Born This Way" estava no Japão para um concerto beneficente em prol das vítimas do terremoto e tsunami de março.
Consta que Gaga, cujo nome real é Stefani Germanotta, teria doado cerca de 3 milhões de dólares aos esforços de ajuda às vítimas no Japão, através das vendas das pulseiras e várias outras campanhas.
Mas o site oficial da loja da cantora tem vários comentários de fãs frustrados que se queixam das demoras na entrega das pulseiras e de custos superiores a 5 dólares pelo envio das mesmas.
A ação judicial afirma que várias leis federais de proteção ao consumidor e outras foram infringidas pelo que descreve como a publicidade e os lucros enganosos da venda das pulseiras.
No mês passado, Lady Gaga foi apontada pela revista Forbes como a celebridade mais poderosa do mundo, com base em seus rendimentos, visibilidade na mídia e popularidade na mídia social.
(Reportagem de Jill Serjeant)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.