Mangueira desfila sob chuva; bateria aposta em paradinha
RIO (Reuters) - A Mangueira entrou na avenida debaixo de chuva, já no amanhecer de segunda-feira, mas acompanhada pelo público que cantava de pé o enredo da verde-e-rosa.
Antes de começar o desfile, no entanto, o público se irritou com um prolongado discurso do ator Milton Gonçalves em homenagem a Nelson Cavaquinho, tema do enredo "Filho fiel, sempre Mangueira". A leitura atrasou a entrada da escola na avenida, e o público esboçou uma vaia diante da demora.
Mas bastou a bateria começar a tocar para a animação tomar conta das arquibancadas, quando já passavam das 5h da manhã.
Única agremiação a desfilar sob chuva no primeiro dia do Grupo Especial, a verde-e-rosa contou parte de sua própria história ao retratar a vida de Nelson Cavaquinho, um dos maiores compositores do samba carioca.
Na comissão de frente, um elemento cenográfico representava os barracos da favela na zona norte do Rio, com dançarinas e dançarinos, um deles caracterizado como Nelson Cavaquinho, caminhando entre os becos.
Num carro alegórico que também trazia uma representação do compositor, desta vez em forma de estátua, a cantora Beth Carvalho veio sentada ao lado dele. Também estava na alegoria o compositor Sérgio Cabral, pai do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB).
"O Nelson Cavaquinho foi um gênio da música e um ídolo de todos nós mangueirenses", disse Beth Carvalho, que voltou a desfilar pela escola pela primeira vez desde uma polêmica em plena Sapucaí em 2007, quando ela foi retirada de cima de um carro alegórico.
A bateria do diretor Jaguara Filho apostou nas paradinhas prolongadas, em que integrantes e público entoavam o enredo.
A escola contou com a participação de Ronaldinho Gaúcho, que fez sua segunda participação na avenida neste domingo. O jogador do Flamengo, que já havia desfilado pela Portela, acompanhou a bateria.
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