Estilista Galliano pede desculpas, mas será julgado por racismo
LONDRES (Reuters) - O estilista britânico John Galliano pediu desculpas na quarta-feira por agressão verbal antissemita que acabou causando sua demissão da casa Christian Dior.
"Antissemitismo e racismo não têm lugar em nossa sociedade. Eu peço desculpas francamente por meu comportamento, que possa ter causado qualquer ofensa", afirmou Galliano em comunicado divulgado por uma empresa de advocacia britânica.
Apesar do pedido de desculpas público, a promotoria francesa informou que decidiu submetê-lo a julgamento pelos insultos antissemitas e racistas.
A audiência deve ocorrer no segundo trimestre deste ano. Se condenado, o estilista pode pegar seis meses de prisão e multa de 31.240 dólares.
Galliano afirmou que ele foi "objeto de assédio verbal e um ataque não-provocado quando um indivíduo tentou me atingir com uma cadeira depois de reagir de forma violenta por meu aspecto e vestimenta" em um bar em Paris na semana passada.
"Por esses motivos eu iniciei procedimentos por difamação e ameaças feitas contra mim", acrescentou.
A grife francesa Christian Dior anunciou na terça-feira a demissão de Galliano depois que um vídeo circulou na Internet mostrando o estilista gritando frases antissemitas em um bar de Paris. Ele também teria expressado admiração por Adolf Hitler.
Galliano estava vinculado à Dior desde 1996.
(Por Astrid Wendlandt)
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