Cuba protesta contra game para "matar Fidel"
HAVANA (Reuters) - Um videogame criado nos EUA, em que o jogador pode tentar matar o líder revolucionário cubano Fidel Castro, provocou reações indignadas por parte de Cuba na quarta-feira, em mais um capítulo da longa história de inimizade entre os dois países.
"O que o governo dos EUA não conseguiu em mais de 50 anos agora ele tenta virtualmente", disse o site governamental www.cubadebate.cu.
O texto diz que o jogo, chamado "Call of Duty: Black Ops" e produzido pela empresa californiana Activision Blizzard, glorifica tentativas reais de matar Fidel e "estimula atitudes sociopatas" entre jovens norte-americanos.
Parte do jogo é ambientado durante a Guerra Fria, levando o jogador a lugares como Rússia, Vietnã e Cuba. Duelando nas ruas de Havana, é preciso disparar contra combatentes inimigos na caçada por Fidel.
As autoridades cubanas dizem que o game é realista, já que Fidel teria sido alvo de mais de 600 tentativas de assassinato por parte dos EUA desde que tomou o poder, em 1959, e transformou Cuba em um regime comunista. A ilha fica a menos de 150 quilômetros do sul da Flórida.
O game, parte da popular série "Call of Duty", foi lançado na terça-feira, e a expectativa é que seja um sucesso de vendas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.