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Charlie Sheen recebe alta de hospital de Nova York

27/10/2010 09h10

NOVA YORK (Reuters) - O ator Charlie Sheen recebeu alta de um hospital de Nova York na terça-feira à noite, depois de ter sido internado no início da manhã ao ser encontrado altamente intoxicado num quarto do Plaza Hotel, em Manhattan.

A polícia encontrou o ator, astro do programa de TV "Two and a Half Men", bêbado e agindo de modo incoerente em seu quarto no hotel. Ele concordou em ir voluntariamente para o hospital, segundo a polícia.

O assessor de Sheen, Stan Rosenfield, disse em comunicado na manhã de terça-feira que o ator, de 45 anos sofreu, uma reação negativa a um medicamento não identificado.

"O que nós podemos dizer com precisão é que Charlie teve uma reação alérgica adversa a algum medicamento e foi levado para o hospital", disse o assessor. À noite Rosenfield informou que Sheen estava indo para sua casa em Los Angeles, após ter recebido alta.

Segundo a imprensa local, Sheen estava com uma mulher e foi encontrado bêbado e pelado em meio a um bagunçado quarto de hotel após uma noite de festa. Ele teria ficado furioso ao descobrir que sua carteira havia sumido. O ator tinha ido a Nova York visitar sua ex-mulher Denise Richards e as duas filhas do casal.

Rosenfield pareceu negar essas notícias em seu comunicado, ao especificar que, além do fato de Sheen ter sido hospitalizado, "todo o resto é especulação".

A polícia informou que não foram apresentadas queixas e que não houve prisão. Não se prevê a abertura de nenhum inquérito.

O incidente é o mais recente em uma série de problemas na vida pessoal de Sheen -- filho do ator Martin Sheen e que trabalha como ator desde os 9 anos.

Em agosto, Sheen confessou sua culpa após ter sido acusado de ter agredido sua ex-mulher Brooke Mueller, em 2009, durante uma briga doméstica.

Os problemas do ator, no entanto, não abalaram sua popularidade. "Two and a Half Men" é a comédia mais vista da TV norte-americana, e neste ano Sheen renovou seu contrato com a emissora CBS para passar a receber 1,8 milhão de dólares por episódio.

(Reportagem de Christine Kearney)