Colega de Chadwick em filme chora por crítica a cuidado especial com o ator

O câncer de cólon que levou Chadwick Boseman, protagonista de "Pantera Negra", à morte aos 43 anos, foi um segredo por muito tempo, a ponto de o ator trabalhar em filmes mesmo durante o tratamento quimioterápico. Um destes longas foi "Destacamento Blood", de Spike Lee.

Ao lembrar do colega de cena, Clarke Peters chorou em uma entrevista de TV, arrependido de ter criticado um tratamento que ele achou ser diferenciado a Chadwick.

Minha esposa me perguntou como o Chadwick era, porque eu estava muito animado em trabalhar com ele. Eu disse que ele era tratado como alguém 'especial', porque estava sempre cercado de gente ao redor o bajulando"

Peters deu entrevista ao Good Morning Britain, hoje, e não conteve as lágrimas ao falar do ocorrido no set de "Destacamento Blood", arrependido.

Ele tinha uma pessoa chinesa que lhe fazia massagens nas costas quando ele saía do set, uma moça que massageava seus pés, sua namorada segurando sua mão. E eu achando que talvez o lance do 'Pantera Negra' tivesse subido à sua cabeça. Hoje me arrependo desses pensamentos. Eles estavam cuidando dele... Aquele cara jovem... Peço desculpas"

Boseman foi uma das estrelas na história de Spike Lee que leva veteranos norte-americanos de volta ao Vietnã, e ainda conta com Delroy Lindo e Jonathan Majors, entre outros.

O ator morreu na sexta-feira, em casa, cercado por familiares. Ele foi diagnosticado com câncer em 2016.