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Tony Tigrão já gravou 50 cenas, mas admite medo na volta da indústria pornô

O ator pornô Tony Tigrão nos bastidores de uma gravação - Reprodução/Instagram
O ator pornô Tony Tigrão nos bastidores de uma gravação Imagem: Reprodução/Instagram

Do UOL, em São Paulo

27/08/2020 09h49

O ator pornô Tony Tigrão já voltou plenamente à ativa, após dois meses de paralisação na indústria de filmes adultos por conta da pandemia do coronavírus. Tony já gravou cerca de 50 cenas desde a retomada, mas admite que ainda tem medo de contrair a covid-19 nas gravações.

Veterano no mercado, ele contou que há algumas regras de distanciamento social nas produções, mas nem sempre são exigidos testes para checar se alguém do elenco está com a doença, como explicou em entrevista à Quem.

No começo da pandemia, as pessoas ficaram assustadas e o mercado ficou, por dois meses, sem gravar nada. Hoje todas as produtoras estão trabalhando novamente. O ritmo está até mais intenso. Parece que estão com medo de ter que parar novamente e estão querendo deixar material guardado. Eu não paro. Desde que a gente voltou, já fiz umas 50 cenas"

O ritmo intenso de trabalho não diminui as preocupações, já que apesar das máscaras e o álcool em gel, o contato entre os atores segue conforme o tradicional.

Agora, além dos exames que sempre fiz, de 15 em 15 dias, de HIV, sífilis e hepatite, faço o da covid-19. Não são todas as produtoras que pedem. Eu já fiz quatro exames e deu negativo. Soube de ator que deu positivo e nem estava tendo os sintomas. Fiquei e ainda estou com medo de pegar! Mas estou arriscando minha própria vida. Os atores passam álcool gel nas mãos e ficam de máscara até começar a gravar. Como tem pouca gente na filmagem, dá para manter um distanciamento"

Com 41 anos, o ator pretende atuar por mais cinco anos e depois passar a trabalhar exclusivamente atrás das câmeras. Na pausa do mercado — que paga de R$ 300 a R$ 1 mil por cena —, ele viveu de aluguéis recebidos em investimentos que já possuía.

A minha a sorte foi que, na época das vacas gordas, fiz alguns investimentos e consegui sobreviver nesta pausa dos aluguéis, que acabaram me salvando e complementando a renda"

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