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Warner inicia investigação sobre "ambiente tóxico" em "Liga da Justiça"

Cena do filme "Liga da Justiça" - Reprodução
Cena do filme "Liga da Justiça" Imagem: Reprodução

Colaboração para o UOL, em São Paulo

20/08/2020 20h22

A Warner iniciou uma investigação sobre o comportamento de integrantes da produção de "Liga da Justiça", conforme informou a Variety. O processo veio à tona após Ray Fisher, uma das estrelas do filme, falar em público sobre a má conduta do cineasta Joss Whedon e dos produtores Geoff Johns e Jon Berg, nos bastidores do filme.

De acordo com a publicação, ainda não há um cronograma específico para a investigação. Entretanto, uma fonte afirmou que a Warner não pretende realizar pré julgamentos de Whedon, Johns ou Berg, que a apuração não se limitará apenas a eles e também que a empresa não a conduzirá na esfera pública, para que a integridade das buscas seja preservada.

Na tarde de hoje, Ray Fisher compartilhou em suas redes sociais que a Warner havia contratado um terceiro independente para investigar suas alegações. O ator usou o termo "ambiente de trabalho tóxico".

"Após 5 semanas de entrevistas com vários elenco/equipe, a WarnerMedia lançou oficialmente uma investigação independente, de terceiros, para chegar ao cerne do ambiente de trabalho tóxico e abusivo criado durante as refilmagens da Liga da Justiça. Este é um grande passo à frente", escreveu.

"Acredito que esta investigação mostrará que Geoff Johns, Joss Whedon, Jon Berg (e outros) abusaram grosseiramente de seu poder durante a incerteza da fusão da AT&T com a Time Warner. Obrigado WarnerMedia ATT por fazer avanços para garantir um local de trabalho mais seguro para todos!"

Nos últimos meses, o ator havia utilizado suas redes sociais para fazer declarações sobre os bastidores das gravações.

Em uma das mensagens, Fisher escreveu que, durante o período em que Whedon assumiu as funções de direção de fotografia adicional na produção do diretor original Zack Snyder, o tratamento com o elenco e a equipe da "Liga da Justiça" era "nojenta, abusiva, não profissional e inaceitável."

Fisher afirmou ainda que Johns e Berg "habilitaram" a conduta do colega.