Integrante do Pussy Riot é preso e interrogado após temor de sequestro
Um dos integrantes do Pussy Riot, Pyotr Verzilov causou preocupação ao desaparecer no fim de semana. De acordo com o jornal britânico The Guardian, explicou-se mais tarde que ele foi detido para passar por interrogatório e depois foi preso por um setor anti-extremista da polícia russa.
O caso aconteceu quando o apartamento de Verzilov foi invadido por um homem não identificado no domingo de manhã. Especulou-se que seu sumiço poderia ser resultado de um sequestro, mas a imprensa russa noticiou, horas depois, que ele foi detido por policiais anti-extremistas e interrogado por horas em uma delegacia de Moscou.
Verzilov afirmou que foi questionado sobre protesto de 2019, quando manifestantes e a polícia entraram em confronto em Moscou. Ele estava na Estônia na ocasião.
"Houve muitas perguntas sobre [o líder da oposição Alexei] Navalny e minhas viagens ao estrangeiro", disse ele, ao site MediaZona, ligado ao grupo.
Depois do interrogatório, ele não ganhou liberdade. O ativista foi detido novamente pouco depois pela polícia, que o fez passar a noite preso. Ele encara acusações de ser um hooligan, o que pode fazer com que cumpra 15 dias de detenção.
De acordo com a BBC russa, ele pode ter sido detido para evitar planos de se manifestar durante treinamentos para uma parada do exército russo. Ele estaria planejando se colocar frente a um tanque. Verzilov negou que fosse cometer tal ato.
Além da banda punk, o Pussy Riot chama atenção com seus atos subversivos, como quando foram detidos por invadir uma partida da Copa do Mundo de 2018, na Rússia.
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