Conheça Volupz, trio de mulheres negras, gordas e empoderadas
Além do talento musical, outras características uniram Letícia Pedroza, Suzana Al Santana e Erika Anjos. As três cantoras são gordas, negras e moradoras de comunidades cariocas. Juntas, elas formaram o trio Volupz, com o objetivo de dar voz às mulheres consideradas "fora dos padrões de beleza" e elevar a sua autoestima. O single de estreia "Se Sinta Bem" é um grito de amor próprio.
Origem do Volupz
Letícia, que adotou o nome artístico Letz, explica que a ideia surgiu quando ela e Suzana, agora Suzan, trabalhavam como backings vocal de Tiago Abravanel e montaram as Voluptuosas. "Sentia que faltava algo muito importante, mas não sabia o que era, até que do nada comecei a investigar a Rikki (Erika) e ela também se conectou conosco e acreditou no projeto, que virou Volupz."
Do gospel ao pop
Todas começaram na igreja, mas as carreiras delas se firmaram fora do universo religioso. Suzan, além de professora, também participou de musicais como "Love Story", "A cor Púrpura" e é backing vocal de Tiago Abravanel. Rikki fez vocal para grandes nomes do gospel e atualmente trabalha com Luiza Sonza, MC Rebecca e Iza. Letz integrou o elenco de "Tim Maia, Vale Tudo - O Musical", faz parte da banda de Tiago Abravanel e Iza; além de arrancar elogios de Brown no "The Voice Brasil", em 2014.
Inspirações em ícones do pop
Letz conta que a maior referência atual é Lizzo, mas as Volupz se inspiraram muito em Destiny's Child, trio americano extinto, que era formado por Beyoncé, Kelly Rowland e Michelle Williams. "Elas falavam bastante sobre a independência da mulher e nós três somos totalmente independentes e para alguns isso é até um incômodo! Mas ouvimos muitos artistas nacionais também."
Representatividade
Suzan explica como surgiu a ideia para criar "Se Sinta Bem". O single nasceu do desejo de mostrar para outras mulheres fora dos "padrões estéticos de beleza" que elas podem, sim, se sentir belas e poderosas.
"Tem base nas histórias que ouvíamos quando terminavam os shows! Muitas mulheres emocionadas falando que não dançavam, ou não vestiam uma determinada roupa, porque tinham vergonha de si, mas que mudaram essa visão quando nos viam no palco. Isso inclusive fez com que surgisse o projeto. Nascemos das histórias dessas mulheres."
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