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Warner e Fundação Blavatnik doam R$ 520 milhões para organizações sociais

7.fev.2019 - Len Blavatnik durante evento da Warner Music - Matt Winkelmeyer / Getty Images para Warner Music
7.fev.2019 - Len Blavatnik durante evento da Warner Music Imagem: Matt Winkelmeyer / Getty Images para Warner Music

Do UOL, em São Paulo

03/06/2020 08h54

O conglomerado norte-americano Warner Music Group e a Blavatnik Family Foundation, de seu principal proprietário, Len Blavatnik, anunciaram um fundo de US$ 100 milhões (cerca de R$ 520 milhões) para apoiar "causas beneficentes relacionadas à indústria da música, justiça social e campanhas contra violência e racismo".

Em comunicado divulgado hoje, o grupo afirmou que estabelecerá procedimentos para identificar e apoiar os membros da comunidade musical e organizações que fortalecem a educação e promovem a igualdade, oportunidade, diversidade e inclusão.

A quantia das doações e o prazo para cada entidade serão divulgados em um painel consultivo.

"Esse fundo apoiará organizações extraordinárias e dedicadas que estão na linha de frente da luta contra o racismo e a injustiça, e que ajudam os necessitados em toda a indústria da música. Nosso painel consultivo, que contará com uma diversidade de pessoas da nossa equipe e da comunidade em geral, nos ajudará a ser muito atenciosos e responsáveis na maneira como causamos impacto", disse o CEO do Warner Music Group, Steve Cooper.

"Estamos determinados a contribuir, de forma sustentada a longo prazo, para o esforço de trazer mudanças reais", finalizou.

A ação do Warner Music Group e da Family Foundation aconteceu pouco depois da "Blackout Tuesday", que promoveu um "apagão" ontem nas empresas e negócios para manter o foco nas manifestações relacionadas ao "Black Lives Matter".

É válido lembrar, porém, que Len Blavatnik é uma figura polêmica na indústria da música e também já fez doações para campanhas de candidatos que se opõem aos protestos antirracistas. O bilionário ucraniano já doou ao Partido Republicano dos Estados Unidos, de Donald Trump, e para pessoas ligadas ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, de acordo com o site Hollywood Reporter.