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'Pandemia veio separar joio do trigo', opina empresário sobre influencers

Daniel Palomares

Do UOL, em São Paulo

13/05/2020 13h29

Os tempos incertos diante da pandemia do novo coronavírus geraram desafios para os influenciadores digitais, que estão se renovando para continuar produzindo conteúdo —com qualidade e responsabilidade— durante a quarentena.

O UOL Debate de hoje reuniu três influenciadoras, Alexandra , Gurgel (@alexandrismos), Carla Lemos (@modices), e Niina Secrets (@niinasecrets) para conversar com Camila Zana, diretora artística da Music2! Mynd, e com Rafael Coca, codiretor da Spark, e discutir o papel dos influenciadores nesta nova realidade.

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"A pandemia veio separar o joio do trigo. Influenciar é consequência, o foco é criar conteúdo. Quem se sobressai é quem tem lastro para criar conteúdo. Essa situação da pandemia acelerou a digitalização das empresas e das pessoas. Os influenciadores têm que pensar em qual é o seu propósito. Esses excessos de viagens e dia a dia luxuoso não servem mais. Eles precisam se entender como comunicadores, precisam de responsabilidade e curadoria", opinou Coca.

Camila completou: "Esta situação fez com que os influenciadores tivessem muito mais responsabilidade. Tem que pensar no que pode se falar. Antes, era mais orgânico. Falava sem pensar nas consequências. E não temos como seguir dessa forma", completou Camila.

62 Comentários

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SolomonAnticus

Influenciadores são elementos modernos DESnecessários. Eles só existem porque algumas pessoas preferem ser influenciadas em vez decidirem por si mesmas.

Tubarc

Nos países desenvolvidos, as classes mais favorecidas ganham DUAS a TRÊS vezes mais que as menos favorecidas. No Brasil, o Judiciário usa uma COAÇÃO SUTIL para ganhar o que quer porque os legisladores e executivos estão comprometidos com a propina endêmica e cultural. QUANDO SE COMPARA O SALÁRIO DE UM PROFESSOR E DE UM PROCURADOR PODEMOS ENTENDER AS CONSEQUÊNCIAS DA DISTRIBUIÇÃO DE RENDAS EM DESEQUILÍBRIO ACENTUADO. Isto está gerando maior criminalidade e menor escolaridade. O combate à corrupção é caro e beneficia advogados tirando e pondo corruptos ricos na cadeia. Num estudo das origens dos presidiários vai entender que poucos deles vem de classes abastadas como os desembargadores. Sem contar que os nossos jovens dizimados no tráfico poderiam ser engenheiros, médicos, dentistas, etc. se tivessem uma família com ganhos aviltados. A Justiça procura dar IGUALDADE A TODOS, mas os ganhos próprios estão fora da equação.

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