Stephen King pede desculpa por ter 'previsto' coronavírus e Trump em livros
Stephen King pediu desculpas por ter "previsto" situações semelhantes à pandemia do novo coronavírus e à administração do presidente dos EUA, Donald Trump, em dois dos seus livros mais famosos. O autor disse no "The Late Show" que muitos fãs passaram a perguntar sobre isso recentemente.
"Eu escrevi um livro chamado 'A Zona Morta', que tinha um personagem, um comediante popular, que dizia aos americanos que conseguiria resolver o problema da poluição 'mandando ela toda para o espaço'", relembrou King, comparando o plano a declarações de Trump em relação à covid-19.
"Eu acho que, comparado a dizer para as pessoas injetarem desinfetante para curar o coronavírus, aquele plano de enviar a poluição para o espaço parece bem sensato", brincou.
Outra publicação de King que parece ter previsto o ano de 2020 com muita exatidão foi "A Dança da Morte", onde um vírus misterioso causa transformações profundas na sociedade. A obra, inclusive, vai ganhar nova versão para a TV em breve.
"Olha, eu sinto muito por isso. Quando eu escrevi aquele livro, havia acabado de acontecer um vazamento químico em Utah [nos EUA]. Eu fui a um médico que eu conhecia e perguntei: 'Como seria se um vírus matasse 98% da população da Terra?'", relatou.
"Os olhos dele se iluminaram. Médicos adoram projetar esses cenários apocalípticos, quando eles são hipotéticos, é claro", completou.
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