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'Westworld' tem Vincent Cassel falando português com presidente brasileiro

Vincent Cassel em cena da terceira temporada de "Westworld" - Reprodução/YouTube
Vincent Cassel em cena da terceira temporada de 'Westworld' Imagem: Reprodução/YouTube

Beatriz Amendola

Do UOL, em São Paulo

14/04/2020 17h51

Quem assistiu ao quinto episódio da terceira temporada de "Westworld", exibido domingo, foi surpreendido duplamente: primeiro, pela aparição de um presidente brasileiro eleito com um empurrãozinho da inteligência artificial e, depois, pelo português perfeito do ator Vincent Cassel. Não entendeu nada? Vem com a gente —mas cuidado, há spoilers adiante.

Ainda aqui? Então vamos lá:

Na cena, exibida logo no começo do episódio, "Genre", o misterioso Serac (Cassel), homem por trás da inteligência artificial Rehoboam, surge em uma reunião com o presidente do Brasil, Filo. Os dois estão em uma locação remota, cercados por militares. Serac diz que chamou Filo para tratar de um grupo separatista no norte, mas a conversa logo segue por um caminho mais sinistro.

Em português, Serac lista o que vai acontecer caso Filo se recuse a cumprir o acordo que eles têm em vigor: a moeda vai desvalorizar, os protestos vão aumentar e o presidente será forçado a deixar o cargo. "Daqui a seis semanas voltarei para falar com o novo presidente", finaliza.

E claro que o português de Vincent Cassell, melhor até do que o do ator norte-americano Al Coronel, escalado para viver Filo, chamou a atenção do público.

Não é para menos: o ator mora no Rio de Janeiro desde 2013 e já atuou em filmes brasileiros como "À Deriva" (2009), de Heitor Dhalia, e "O Filme da Minha Vida" (2017), de Selton Mello. E ele até deixou um recado para os fãs brasileiros no Instagram.

Muitos fãs ainda viram uma indireta da série para a nossa realidade... será?

Vale lembrar que a série, aliás, tem um brasileiro no elenco: Rodrigo Santoro, que vive Hector, host que anda ao lado de Maeve (Thandie Newton) desde a primeira temporada. E já tem gente querendo ver mais dele após a referência ao Brasil:

Não iríamos reclamar, né?