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Viúva de Chorão presta homenagem: 'Celebro todo o amor que ele espalhou'

Chorão - Divulgação
Chorão Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

06/03/2020 12h10

Viúva de Chorão, Graziela Gonçalves relembrou os sete anos da morte do cantor com muito carinho em uma homenagem nas redes sociais.

"Pra mim, hoje, honrar a memória do Alê é viver com as lições que a perda dele me ensinou. Sim, se tem uma coisa que perder alguém que você ama te ensina é olhar a vida (e nós mesmos) de uma outra maneira, mais profunda, mais generosa, e com sorte, com um pouco mais de sabedoria e compaixão", escreveu Grazi.

O eterno vocalista do Charlie Brown Jr. foi encontrado morto na cozinha de seu apartamento, em São Paulo, no dia 6 de março de 2013, decorrente de uma overdose.

"Em vez de lamentar, hoje celebro o privilégio de ter vivido tudo que vivi, celebro todo o amor que ele espalhou no planeta, celebro a sua obra maravilhosa que continua encantando tanta gente, celebro todo o sentimento de gratidão que sinto por tudo. Hoje tenho a certeza de que isso sim é eterno", finalizou a ex-esposa do cantor.

Os fãs de Chorão também resolveram prestar tributo e deixaram o nome do artista entre os assuntos mais falados do Twitter já nas primeiras horas da manhã de hoje. Já a banda Charlie Brown Jr. anunciou na última quarta-feira (26) que fará três shows em homenagem ao aniversário de 50 anos de Chorão.

Hoje... 7 anos. Uma volta de saturno, 2.555 dias... Hoje eu escolho, e convido a todos, a mudar as perspectivas. Em vez de lamentos, tristeza e inconformismo qual seria a melhor maneira de honrar a passagem de alguém importante nas nossas vidas? Pra mim, hoje, honrar a memória do Alê é viver com as liçoes que a perda dele me ensinou. Sim, se tem uma coisa que perder alguém que você ama te ensina é olhar a vida (e nós mesmos) de uma outra maneira, mais profunda, mais generosa, e com sorte, com um pouco mais de sabedoria e compaixão. Afinal de contas nós permanecemos, nós continuamos aqui para viver as experiências que a vida nos apresenta pro nosso crescimento e evolução. Sei muito bem que pra quem passa por isso é difícil escolher não se fechar. A dor da perda é algo que temos que processar internamente, e cada um faz isso da sua maneira. Só eu sei do tempo que eu precisei. Mas quando essa dor começa a ser equalizada, aprendi a não permitir que algo que não posso mudar interfira nas escolhas que, sim, podemos fazer a cada minuto da vida que continua à frente. Se eu puder dar um conselho, a partir da minha própria experiência, é siga acreditando loucamente nas razões do universo e viva intensamente no propósito de tirar o melhor do seu tempo por aqui. E a gente só consegue fazer isso vivendo, aproveitando todas as oportunidades que a vida nos dá o tempo todo de escolher nosso caminho. Essa é a maneira que eu escolho como honrar tudo o que eu vivi e tudo que eu troquei com ele. Em vez de lamentar, hoje celebro o privilégio de ter vivido tudo que vivi, celebro todo o amor que ele espalhou no planeta, celebro a sua obra maravilhosa que continua encantando tanta gente, celebro todo o sentimento de gratidão que sinto por tudo. Hoje tenho a certeza de que isso sim é eterno. ??

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Confira o depoimento de Graziela Gonçalves na íntegra:

Hoje... 7 anos. Uma volta de saturno, 2.555 dias... Hoje eu escolho, e convido a todos, a mudar as perspectivas. Em vez de lamentos, tristeza e inconformismo, qual seria a melhor maneira de honrar a passagem de alguém importante nas nossas vidas?
Pra mim, hoje, honrar a memória do Alê é viver com as lições que a perda dele me ensinou. Sim, se tem uma coisa que perder alguém que você ama te ensina é olhar a vida (e nós mesmos) de uma outra maneira, mais profunda, mais generosa, e com sorte, com um pouco mais de sabedoria e compaixão.
Afinal de contas, nós permanecemos, nós continuamos aqui para viver as experiências que a vida nos apresenta pro nosso crescimento e evolução.
Sei muito bem que pra quem passa por isso é difícil escolher não se fechar. A dor da perda é algo que temos que processar internamente, e cada um faz isso da sua maneira. Só eu sei do tempo que eu precisei. Mas quando essa dor começa a ser equalizada, aprendi a não permitir que algo que não posso mudar interfira nas escolhas que, sim, podemos fazer a cada minuto da vida que continua à frente.
Se eu puder dar um conselho, a partir da minha própria experiência, é: siga acreditando loucamente nas razões do universo e viva intensamente no propósito de tirar o melhor do seu tempo por aqui.
E a gente só consegue fazer isso vivendo, aproveitando todas as oportunidades que a vida nos dá o tempo todo de escolher nosso caminho. Essa é a maneira que eu escolho como honrar tudo o que eu vivi e tudo que eu troquei com ele.
Em vez de lamentar, hoje celebro o privilégio de ter vivido tudo que vivi, celebro todo o amor que ele espalhou no planeta, celebro a sua obra maravilhosa que continua encantando tanta gente, celebro todo o sentimento de gratidão que sinto por tudo. Hoje tenho a certeza de que isso sim é eterno.