Criador de Betty, a Feia encontrado morto lutava contra depressão e vício
Silvio Horta, criador da versão americana de Betty, a Feia que foi encontrado morto ontem aos 45 anos, lutava contra a depressão e o vício em drogas, disse a família dele ao TMZ.
Segundo a mãe, Ana, e a irmã, Hilda, o produtor e roteirista enfrentava há décadas problemas pessoais, "mas sempre encontrou uma maneira de transformar sua dor em alegria".
"Por meio de suas amizades, seu amor e seu trabalho na TV e nos filmes, Silvio tocou a vida de milhões [de pessoas", continuaram as familiares. "Ele era um homem gentil e bonito. Ele pode ter partido, mas sua luz ainda brilhará".
O TMZ informou que uma cerimônia em homenagem ao produtor será realizada em Miami. A família declarou também que um outro tributo a ele será realizado em Los Angeles.
Betty, a Feia, estrelado por America Ferrera, foi exibida por quatro temporadas na ABC de 2006 a 2010 e foi adaptada da novela colombiana Yo soy Betty, la fea.
Silvio atuou como showrunner e roteirista do drama de comédia, sendo indicado ao Emmy pelo projeto em 2007.
"Estou chocada e com o coração partido ao ouvir as notícias devastadoras do criador de Ugly Betty, a morte de Silvio Horta. Seu talento e criatividade trouxeram a mim e a tantos outros alegria e luz. Estou pensando em sua família e entes queridos que devem estar com muita dor agora - e em toda a família Ugly Betty que sente essa perda tão profundamente", lamentou Ferrara no Instagram.
Em junho de 2016, em um evento para comemorar o aniversário de 10 anos da estreia da série, o criador revelou que originalmente imaginava Betty não como escritora de moda, mas como agente do FBI trabalhando disfarçada na revista.
Filho de imigrantes cubanos, Silvio nasceu em 14 de agosto de 1974 em Miami. Seus pais se divorciaram quando ele tinha 6 anos.
Ele se formou na Coral Gables Senior High School em 1992 —mesmo ano em que se assumiu gay— e frequentou a Escola de Artes Tisch da Universidade de Nova York.
Entre seus outros trabalhos estão o filme Lenda Urbana (1998) e as séries The Chronicle e Jake 2.0.
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