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Billie Eilish, 17, mulher do ano por revista: "Nunca me chamaram de mulher"

Billie Eilish se apresenta no primeiro fim de semana do festival Coachella, no deserto da Califórnia - Frazer Harrison/Getty Images for Coachella
Billie Eilish se apresenta no primeiro fim de semana do festival Coachella, no deserto da Califórnia Imagem: Frazer Harrison/Getty Images for Coachella

Do UOL, em São Paulo

11/12/2019 13h50

Resumo da notícia

  • Billie Eilish foi eleita a mulher do ano de 2019 pela revista Billboard
  • Aos 17 anos, ela brincou: "Ninguém nunca me chamou de mulher antes"
  • "É difícil ser levada a sério" como uma jovem artista feminina, disse cantora

Billie Eilish foi eleita a mulher do ano de 2019 pela Billboard, uma das principais revista de música dos EUA. A norte-americana de 17 anos, que atinge a maioridade no próximo dia 18 de dezembro, falou em entrevista sobre sua ascensão meteórica à fama.

"Ninguém nunca me chamou de mulher antes", brincou ela sobre o título concedido pela Billboard. "Eu sinto como se estivesse fazendo música desde sempre. E então eu me lembro que este é, literalmente, só o começo".

"Eu não posso reclamar sobre nada na minha carreira. A única coisa é que — e eu sei que os homens lendo isso vão discordar, porque eles não tem como saber a verdade — eu sou olhada de uma forma diferente por ser uma jovem mulher nesta indústria", comentou.

"Eu conversei sobre isso com Clairo [cantora norte-americana de 21 anos], e a verdade é que nós somos odiadas por sermos meninas. Não somos olhadas da mesma forma que os homens da nossa idade [neste ramo]. É difícil ser levada a sério", admitiu ainda.

"Neste momento da música, muitas meninas estão por aí sendo muito cool. Um tempo atrás, eu estava no meu quarto pensando que as pessoas iam me achar chata por ser uma garota. Algumas pessoas acham, mas não estou nem aí. A maioria está reagindo bem a mim", completou.

Sobre o futuro, Eilish garantiu surpresas: "Eu sou sortuda o bastante por ter nascido em uma geração que quebra todas as regras. Quando eu penso sobre artistas que cresceram em um mundo onde eles precisavam ter só um gênero musical, e só um visual, eu imagino que tenha sido horrível".

"Eu fico feliz de fazer o que faço em um tempo mais livre. Para ser honesta, não há nada que seja fora dos limites agora", cravou.