Mc Rebecca: "Posso cantar sobre sexo, mas no meu corpo quem manda sou eu"
Mc Rebecca não quer mais ouvir que "é feio mulher cantar [funk] proibidão". A cantora conversou com O Globo sobre sua ascensão meteórica, e sua carreira no que considera o ambiente mais machista do funk.
"Eu levo bem porque sou corajosa mesmo, mas não é moleza. Cresci vendo muitos homens cantando funk e proibidão. Depois apareceram Deize [Tigrona], Tati [Quebra-Barraco] e a Valesca [Popozuda] , divas maravilhosas. Sempre gostei do proibidão e foi por meio dessas músicas que saquei o poder da mulher", contou.
"Eu via o preconceito e queria entender por que tanta rejeição quando a gente interpretava. Quem fala de sexo e escuta é porque gosta — e qual o problema nisso? Lembro que tive o impulso de me expressar como uma mulher que ama e deseja igual a qualquer homem. Foi natural e nada planejado", explicou ainda.
O impulso de Mc Rebecca para explorar este subgênero do funk logo foi recebido com preconceito, no entanto.
"Preta, rebolando e falando sobre sexo: não preciso dizer o que acham, né? Mas comigo é diferente. Tenho orgulho de cantar Cai de Boca porque quem está no comando da cena sou eu. Caso contrário, sem a minha permissão, não tem vez", cravou.
"Posso rebolar ou cantar sobre sexo, mas no meu corpo quem manda sou eu. Eu. Para me tocar tem que ter a minha autorização", completou.
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