Padre Marcelo fala sobre empurrão e pede oração para mulher: "Ela não ia parar"
O padre Marcelo Rossi falou hoje sobre o empurrão que sofreu enquanto ministrava uma missa neste domingo, no interior de São Paulo. Ele deu sua visão sobre incidente, falou que considera um milagre ter ficado sem ferimentos graves e pediu para que as pessoas orem pela mulher que o atacou. Ele ainda agradeceu a quem a segurou, após o incidente: "Ela não ia parar não, ela ia pular em cima de mim".
Em seus programas matinais no Youtube e, em seguida, na Rádio Capital, o padre relembrou o ocorrido e afirmou que só viu a cena mais tarde, pela TV, em uma matéria do Fantástico. "Demorou para cair a ficha do que estava acontecendo. Só foi cair quando vi no Fantástico. A única coisa que eu sei é que fui salvo."
"De repente, só lembro dessa cena, fui atirado ao ar. Não sei explicar. Mas uma dor... Os paramédicos chegaram, pegaram no meu pescoço para ver como eu estava e eu só esperava passar a dor", descreveu ele. "Bati o joelho direito e esquerdo. Aí tá o milagre, nada na cabeça. Nem na coluna. Só estou com dor muscular."
Ele ainda relatou: "Ela não ia parar, não, ela ia pular em cima de mim... Só tenho que agradecer. Seis pessoas estavam lá para segurá-la. Gente, é força do mal. Mas não façam nada com essa mulher, vamos orar por ela. Quando eu vi [o vídeo], aí eu entendi, Jesus e Maria me seguraram."
O padre disse que sentiu a necessidade de voltar ao evento. "Não sei explicar, na hora que passou a dor na perna, eu imediatamente levantei. Pensei: 'Não vou parar, Maria me segurou. Vou terminar a missa, estava acabando de começar a homilia. Foi Deus", afirmou o padre. Ao longo da missa, Deus dizia no meu coração: sorria. Porque os jovens estavam chocados. Estava toda aquela alegria, eu não ia deixar estragar a festa".
O padre ainda brincou ao falar sobre inveja e calúnia, explicando por que não fez um boletim de ocorrência. "Se você for caluniado faça B.O. Não, não vá na delegacia. Bíblia e oração."
Na delegacia
De acordo com a Delegacia Seccional policial de Guaratinguetá, que não divulgou o nome da autora, V.H.F.S, de 32 anos, é natural do Rio de Janeiro e foi à Canção Nova com uma excursão.
Ela alega sofrer transtorno bipolar e afirmou que está em tratamento psiquiátrico. Também disse que só queria conversar com o padre. O caso foi registrado como lesão corporal.
O padre optou por não registrar a queixa, mas a emissora católica fez a ocorrência contra a mulher.
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